Discurso aos derrotados...

Não encare o meu ato bruscamente gentil como solidariedade
Nem mesmo se engane achando que eu te sinto pena ou te guardo rancor
Guarde teus conselhos para os fracos de espirito inquieto
Exaspere suas falácias às multidões que te seguem

mas me deixe... seus incontáveis atos de bravura são na verdade, medo...
medo que tu tens de ficar só...
medo que te assombra, não ter ninguém para ouvir-te...
Mas, acalma-te... não contarei a ninguém os teus delírios
só não confunda esse meu generoso ato com solidariedade,
nem tão pouco pena... pois sois fraco, e a estes eu esmago
com o brandir de minhas palavras frias

aquieta-te, abraça o teu desespero e dorme junto aos réis
pobre criança, não soube brincar, agora chora o alarde da derrota
canta tua glória como se fosse verdade...
engana a ti mesmo, essa é tua sina, mas, nunca te esqueças
os livros de história são escritos por vencedores...

perdeste a razão...
cala-te
shh!

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